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União das Freguesias de Póvoa de Santo Adrião e Olival Basto

SEDE Rua Alves Redol, 17 Póvoa de Santo Adrião 2620-127 PÓVOA DE SANTO ADRIÃO Telefone: 219 379 990 Fax: 219 379 999 E-mail: geral@uf-povoaolival.pt   DELEGAÇÃO DE OLIVAL BASTO Rua Diu, Lote 5, 2620-066 OLIVAL BASTO Telefone: 21 938 95 66 Fax: 219 38 20 65 E-mail: jfolivalbasto@net.vodafone.pt   Apoio Social O apoio social à população é efetuado todas as quintas-feiras, das 18.00h às 19.00h, mediante marcação prévia. As marcações são efetuadas às sextas-feiras, das 9.00h às 12.30h para a semana seguinte.   Apoio pela Educadora Social É efetuado o atendimento pela Assistente Social às quartas-feiras, entre as 9.30h e as 12.00h, com marcação prévia. As marcações são efetuadas às quintas e sextas-feiras, entre as 9.30h e as 11.30h para a semana seguinte.   Atendimento ao PúblicoSEDE De 2ª a 6ª Feira das 9h às 12:30h e das 14h às 17:30h Quintas-Feiras encerra às 20h   TESOURARIA (pagamento de taxas: cemitério, ocupação da via pública e publicidade, canídeos, mercado) De 2ª a 6ª Feira das 9h às 12:30h e das 14h às 17:30h  DELEGAÇÃO NO OLIVAL BASTO De 2ª a 6ª Feira das 9:30h às 12:30h e das 14:00h às 17:30h Terça-Feira encerra às 20h   POSTO DOS CTT De 2ª a 6ª Feira das 9:30h às 12h e das 14:00h às 17:00h   Todos os serviços encerram ao fim de semana   Caracterização da Póvoa de Santo AdriãoA Póvoa de Santo Adrião, enquanto freguesia, foi a mais antiga do Concelho de Odivelas, formada no Século XVI. Tem hoje uma área de 1,23 km2 e estabelece fronteira com Odivelas e Olival Basto, e com o Concelho de Loures. De acordo com os dados dos Censos de 2011, tem 13 061 habitantes e regista atualmente uma das maiores densidades populacionais do Concelho (10.619 hab./km2). Favorecida por uma natural proximidade de Lisboa, é a partir dos anos 50, que a Póvoa é marcada por um processo de massificação de fixação humana, através do sucessivo loteamento das quintas. A Póvoa de Santo Adrião tem características profundamente urbanas cuja densidade demográfica é uma clara exemplificação disso. História da Póvoa de Santo AdriãoA sua arqueologia demonstra que o seu povoamento começou desde bem cedo. Na estação paleolítica de Casal do Monte, foram recolhidos inúmeros vestígios de povos que aqui chegaram há milhares de anos. Póvoa de Loures foi o seu primeiro nome, por ser anexa da freguesia de Loures. Na monografia intitulada "Contributos para a história da Póvoa de Santo Adrião", editada pela Junta de Freguesia, diz João Augusto de Matos Rodrigues, que a povoação passou a ter o nome do seu orago e se chamava Santo Adrião da Póvoa, quando se separou de Loures. Póvoa de Loures, Santo Adrião da Póvoa e Póvoa de Santo Adrião, são nomes que esta povoação usou, até hoje. O lugar de Santo Adrião da Póvoa de Loures era uma pequena aldeia de fundação recente. O próprio nome de póvoa, reflete a sua origem: grupos urbanos, nascidos à sombra dos forais, outorgados pelos reis ou por entidades sucedâneas da Coroa, e não como erradamente se lhe atribui o sentido de póvoa em relação ao mar/rio. Esta povoação foi-se afirmando, embora lentamente, com a Estrada Real e o rio Trancão. Situada em plena Várzea, atravessada por esteiros e pela ribeira, via passar, diariamente, até ao século XIX, os batéis que aportavam no seu cais, para embarque e desembarque. A riqueza do solo desenvolveu a produção agrícola nas hortas e numerosas quintas, das quais restam alguns vestígios e memórias. Da Quinta dos Sete Castelos existe ainda a casa residencial, no núcleo antigo, próximo da Igreja Matriz. Ao longo da estrada Nacional n.º 8, entre a Póvoa e Frielas, os campos da Várzea não são adequados à construção urbana, pelo que continuam terrenos de reserva agrícola. Pedro Alexandrino (1729-1810), a quem se deve a decoração de muitas igrejas e palácios reconstruídos, depois do grande sismo de 1755, vivem longos aqui, numa quinta de que era proprietário, conhecida pela designação de Quinta do Pintor, a qual se situava numa zona próxima do ponto onde a Rua Luís de Camões entronca, na Estrada Nacional n.º 8. Mais tarde, passou a ser conhecida por Quinta da Penha, por ser propriedade de um tal Francisco de Almeida Penha. Hoje é difícil definir-lhe os limites, pois toda aquela área foi ocupada pela construção urbana e industrial mas, uma vez que alguns autores afirmam que era próxima do Chafariz, admitimos que era aqui, a referida quinta, pois foi ali que esteve o Chafariz d’El-Rei, inicialmente.   Além destas, fala-se, ainda, das Quintas do Bom Sucesso, de Santo António das Areias, do Trinité, do Mineiro, das Flores e, ainda, do Casal das Botelhas. À beira da Estrada Nacional n.º 8, no Largo Major Rosa Bastos, fica a Igreja da Póvoa de Santo Adrião, monumento nacional, pelo Decreto-Lei n.º 251, de 3 de junho de 1970. É de salientar que o portal manuelino tinha já sido classificado, em 10 de julho de 1922.   A construção da igreja, provavelmente entre 1546 e 1560, reflete o aumento da população do lugar, uma vez que a Igreja vivia dos contributos da comunidade. Quanto à sua evolução administrativa, a freguesia foi formada em meados do séc. XVI, com o nome de Póvoa de Loures. Em 1852, fazia parte do Concelho dos Olivais, e era designada por Póvoa de Santo Adrião, ou lugar de Santo Adrião. Em 3 de julho de 1986 é elevada à categoria de vila. Em 2013, por força da Reforma Administrativa do Poder Local, esta Freguesia foi agregada à de Olival Basto, passando a designar-se por União das Freguesias da Póvoa de Santo Adrião e de Olival Basto. O seu orago é Santo Adrião.   Caracterização Olival BastoO Olival Basto, com uma área de 1,4 km2, estabelece fronteira com Odivelas e Póvoa de Santo Adrião, e com o Concelho de Lisboa. Tem, de acordo com os dados dos Censos de 2011, 5 812 habitantes. O lugar do Olival Basto era constituído por um pequeno aglomerado de casas à beira da estrada. Era o primeiro aglomerado populacional que existia à saída de Lisboa. Em 1822 caracterizava-se por várzeas e terras férteis, com olivais - que poderão estar na origem do seu topónimo -, e que atraíram populações oriundas de outros pontos do país - os "malteses", para a apanha da azeitona. As primeiras décadas do Século XX, são marcadas por um grande desenvolvimento em termos de ocupação de espaço, devido à sua localização geográfica. Nascem nesta altura os primeiros núcleos de habitação social. Este fenómeno origina as vilas e os pátios, dos quais alguns ainda hoje subsistem. Este território já pertenceu a Loures, Ameixoeira e Póvoa de Santo Adrião. Em 2013, por força da Reforma administrativa do Poder Local, esta Freguesia foi agregada à da Póvoa de Santo Adrião, passando a designar-se por União das Freguesias da Póvoa de Santo Adrião e de Olival Basto. É uma das portas de entrada do Concelho de Odivelas. História do Olival BastoÀs portas de Carriche e ao longo da Estrada Nacional n.º 8. estende-se o casario de Olival Basto, cujo nome deve aos ricos olivais que aqui existiram e dos quais restam algumas centenas de oliveiras, na encosta que vai do Senhor Roubado até ao Vale do Forno. Provenientes de todos os lados, os "malteses", homens e mulheres, vinham para a apanha da azeitona, aos quais na época se dava o nome de "malteses". Para quem se dirige a Lisboa, esta é uma das entradas e aqui existem algumas construções, restos de um pequeno núcleo que se formou, provavelmente, junto ao posto de cobranças das antigas portagens (constituídas entre 1900 e 1902, eram a última fronteira para demarcar o Concelho de Loures). Para transpô-las era necessário pagar uma taxa que vigorou até 1930, sensivelmente. Pelas encostas, à esquerda e à direita, as muralhas do século XIX assinalam os limites de Lisboa. O traçado das modernas vias sacrificou alguns antigos edifícios deste núcleo e as primeiras casas das antigas vilas. Situado na fronteira de dois concelhos, foi o local escolhido para estação de muda - a Malaposta. A diligência que transportava o correio parava aqui para descanso do pessoal e muda dos animais que a puxavam. Os novos cavalos atrelados à diligência, por estarem folgados, garantiam a velocidade que se desejava, para uma comunicação rápida. Após ligeiras obras de adaptação, o edifício da Malaposta passou, mais tarde, a matadouro municipal. Após o seu encerramento, o edifício ficou votado ao abandono, por largos anos, o que o degradou bastante. Na década de oitenta projetou-se para aqui um teatro, obras que se desenvolveram tendo em conta uma proposta cultural que incluía as áreas de produção e formação teatral e, ainda, de animação cultural. O edifício ficou concluído e, no ano de 1989, iniciaram-se as Atividades que, até hoje, se têm vindo a realizar. A construção é formada por três corpos dispostos em "U", recuperados do primitivo edifício, tendo-se acrescentado o palco e alguns anexos. Localiza-se na Rua Angola, ao longo da qual se estendem as vilas que vieram a ser construídas em Olival Basto.   A revolução industrial, no século XIX, trouxe à cidade de Lisboa, muitas famílias provenientes de todos os pontos do país. Albergar essas famílias, numa cidade sem estruturas para isso, constituiu um grande problema, uma das vertentes da questão social, que se estendeu até aos dias hoje. A solução de emergência foi abrir, a muitas dessas famílias, as portas dos velhos palácios desabitados há vários anos e em adiantado estado de degradação. Eram os chamados pátios, de que temos inúmeros exemplos, em Lisboa, como o caso de Marvila. Posteriormente, construiu-se habitação social - as vilas - geralmente em regime de mono-habitação, bairros de casas, por sistema, todas iguais, umas vezes só de um piso, outras vezes de um piso térreo e primeiro andar. Temos, também, exemplos em Lisboa, como é o caso das vilas da Graça, da vila Grandela, do Cabrinha, em Alcântara e tantas outras. Se Caneças é a terra das fontes, Olival Basto é a das vilas. Por ficar à beira da capital e ser daqui mais fácil a deslocação para o trabalho, construíram-se, com acesso pela Rua Angola, única do primitivo aglomerado, cinco vilas: Vila Carinhas; Vila Gordicho; Vila Amália; Vila Jorge; Vila Ribeiro. Nem todas seriam destinadas a operários fabris. Devido à grande Atividade agrícola na lezíria, nomeadamente na Quinta da Várzea, muitos trabalhadores rurais terão habitado algumas das casas destas vilas. A Quinta da Várzea, no leito das cheias da Ribeira da Póvoa, de solo ubérrimos, produzia hortaliça em abundância, na sua quase totalidade consumida em Lisboa. Hoje, faz parte da Reserva Agrícola Nacional e nela têm vindo a surgir construções que já formam um bairro de génese ilegal. Quanto à sua evolução administrativa, a Freguesia de Olival Basto, território desanexado da Freguesia da Póvoa de Santo Adrião, foi criada no dia 30 de junho de 1989, e elevada à categoria de vila no dia 4 de junho de 1997. Em 2013, por força da Reforma administrativa do Poder Local, esta Freguesia foi agregada à da Póvoa de Santo Adrião, passando a designar-se por União das Freguesias da Póvoa de Santo Adrião e de Olival Basto. O seu orago é a Nossa Senhora de Fátima.

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Entidades

União das Freguesias de Pontinha e Famões

Pontinha - Sede Avenida 25 de Abril, 22 A – 1675-183, Pontinha Telefone: 214 787 280 | Fax: 214 787 289 Horário de Expediente: Das 9H00 às 17H00, sem interrupção (exceto em período de férias, devidamente publicitado) Encerra aos fins de semana   Famões - Delegação Praceta. 25 de Agosto, 8 B, Quinta das Pretas – 1685-923, Famões Telefone: 214 787 280 | Fax: 214 787 289 Horário de Expediente: Das 9H00 às 12H30 e das 14H00 às 17H00 Encerra aos fins de semana   Caracterização PontinhaA Pontinha, com uma área de 4,64 km2, estabelece fronteira com Odivelas e Famões, e com os Concelhos de Sintra, Amadora e Lisboa. Tem, de acordo com os dados dos Censos de 2011, 23 041 habitantes. Este território foi no passado um conjunto de quintas e terrenos agrícolas, dos quais a Escola Profissional Agrícola D. Dinis é ainda hoje um digno representante desse passado próximo.   Os lisboetas dos séculos XVIII e XIX vinham à Paiã, conhecida por ser um autêntico pulmão, em busca de ar puro. A partir da década de 50 do Século XX, este território sofreu grandes mudanças e hoje em dia é uma das zonas mais populosas do Concelho de Odivelas. História da PontinhaOutrora habitada pelos árabes, apenas existem dados sobre a Pontinha, a partir do século XIV. O seu nascimento está ligado às quintas e às famílias nobres. Durante os séculos XVII e XVIII, prosperam as quintas, e aí se instalam, sobretudo para fins veraneantes, notáveis famílias da nobreza e representantes do clero. A Quinta da Pontinha existe, pelo menos, desde 1657. O seu nome foi mudando ao longo dos séculos, e de acordo com os seus proprietários. No início do século XVIII era conhecida por Quinta dos Brasileiros (dado os seus proprietários terem enriquecido nessa antiga colónia), e após vários proprietários, fica conhecida em 1796 por Quinta dos Valadares. Só no século XIX passa a ser conhecida pelo atual nome — Quinta da Pontinha. No passado, toda esta área estava dividida em quintas e casais, de que sobreviveram, ainda, alguns nomes, como Casal do Falcão onde viveu o pintor Vieira Lusitano (1609-1783), Quinta da Paiã ou Casal Novo, Casal de Azeitão, Quinta da Pentieira, Quinta do Enforcado e tantas outras. Os lisboetas dos séculos XVIII e XIX vinham à Paiã, conhecida por ser um autêntico pulmão, em busca de ar puro. Personalidades e famílias ilustres descansavam aqui da vida citadina, das saídas para os teatros e para as festas da capital. O Marquês de Pombal era um notável frequentador de uma das casas locais, propriedade de um diplomata do Rei da Prússia. Em parte, o solo destas propriedades foi ocupado pela construção urbana. Atualmente, há ainda muito solo agrícola na posse da Escola Profissional Agrícola, além de vastos terrenos que são propriedade da Assembleia Distrital e ainda outros, de particulares. O povoamento, outrora disperso, devido à concentração da população nos grandes centros urbanos, tem vindo a ocupar os espaços disponíveis, ligando entre si as várias quintas, com as novas urbanizações. A 28 de junho de 1971, o Patriarca de Lisboa criou a Paróquia da Pontinha, que destacou da Paróquia do Santíssimo Nome de Jesus de Odivelas. Todo o passado de vida religiosa da área da Pontinha está ligado à Freguesia de S. Lourenço de Carnide e não a Odivelas. A integração nesta última deveu-se a uma questão meramente administrativa quando, em 1886, se traçaram os novos limites do Concelho de Lisboa. Esta Paróquia passou a ter sede na Capela da Sagrada Família, que é hoje a igreja e onde se podem apreciar os belos vitrais da autoria de Júlio Pomar. Funciona, desde 1917, uma escola profissional agrícola, que já teve vários estatutos e deu formação a inúmeros jovens, predominando, na maior parte do tempo da sua existência, a componente agrícola. É na Pontinha que, a 25 de abril de 1974, se instala o Posto de Comando do Movimento das Forças Armadas que instaurará um regime democrático em Portugal. Atualmente, este quartel integra um Núcleo Museológico, criado através de um protocolo estabelecido entre o Regimento de Engenharia N.º 1 e a então Comissão Instaladora do Município de Odivelas. Em termos administrativos a Freguesia da Pontinha foi criada no dia 30 de novembro de 1984, através de Projeto -Lei aprovado em Assembleia da República, e que entrou em vigor no dia 1 de janeiro de 1985 e elevada à categoria de vila no dia 16 de agosto de 1991. Em 2013, por força da Reforma administrativa do Poder Local, esta Freguesia foi agregada à de Famões, passando a designar-se por União das Freguesias de Pontinha e de Famões. Caracterização Famões Situada na zona ocidental do Concelho de Odivelas, Famões faz fronteira com a Ramada, Odivelas, Pontinha, Caneças e com o Concelho de Sintra. Com uma área de 4,58 km2, fica a uma altitude média superior aos 100 metros, sendo o ponto mais alto assinalado pelo marco geodésico do Casal do Bispo, com 289 metros. O que lhe permite ter algumas das mais bonitas panorâmicas do Concelho. Tem, de acordo com os dados dos censos de 2011, 11 095 habitantes. As suas paisagens mostram ainda, apesar das alterações de cariz urbano e industrial, uma unidade agrícola, formada por pequenas quintas, casais e campos fechados. Possui um elevado número de bairros. O seu território, assenta, quase todo, numa zona montanhosa, com grandes espaços arborizados. Marcada também por enormes crateras, esta paisagem reflete a importância das pedreiras do Trigache, cuja Atividade é descrita nas Memórias Paroquiais de 1758. Foi destas pedreiras que saiu a pedra para a reconstrução da cidade de Lisboa aquando do terramoto de 1755. História de FamõesFamões e Ramada contam histórias muito semelhantes. Partilharam no passado, uma Atividade agrícola intensa. A existência de numerosas quintas e casais (Quinta do Alvito, Quinta do Cegolim, Casal de S. Sebastião, Quinta das Pretas D'El-Rei, Quinta das Dálias, e muitas mais), denuncia bem essa caraterística. Aí se cultivavam cereais, oliveiras, laranjeiras, se apascentavam rebanhos e se criava gado vacum. O primitivo casal que deu nome à freguesia, com a designação de Famões, era no século XV, pertença da Gafaria de Almada (hospital de leprosos). As caraterísticas do solo e as condições climatéricas deram uma relativa unidade económico-social a toda esta área. A produção de cereais exigia lugares de concentração, para a tarefa de debulha, as eiras. Malhado e limpo nas eiras, ficava o trigo preparado para ser moído. A corrente, precipitada e impetuosa no inverno, da ribeira de Caneças, os ventos fortes e constantes, na Primavera e no Verão, que sopravam no planalto, possibilitaram o aproveitamento da força da água e do vento, transformando-a em força motriz. Junto à ribeira, instalaram-se dezasseis azenhas e, das colinas da Amoreira ao planalto de Famões, ergueram-se para cima de três dezenas de moinhos de vento.   Com o fim das chuvas invernais, diminuía o caudal da ribeira, baixando a capacidade das azenhas, precisamente quando os ventos começavam a soprar mais fortes, aumentando a capacidade motriz dos moinhos. Desta intensa labuta restam hoje as ruínas de algumas azenhas e moinhos, três moinhos restaurados, o das Covas, na Ramada (que foi construído em 1884), outro na Arroja, que é propriedade privada e outro situado na Vila de Famões - Moinho da Laureana, onde hoje funciona um núcleo museológico. Marcado por enormes crateras, parte do seu território, reflete a importância das pedreiras do Trigache, cuja Atividade é descrita nas Memórias Paroquiais de 1758: "Junto a este lugar de Trigache há duas notáveis pedreiras, vulgarmente chamadas do Trigache, donde se tem tirado para vários templos e edifícios não só da Corte, mas de todo o Reino, e ainda atualmente se tiram admiráveis pedrarias, umas brancas tão claras, que depois de lavradas e brunidas, parecem de jaspe, outras vermelhas e outras mescladas de branco e vermelho, que depois de brunidas parecem pintadas". Foi destas pedreiras que saiu a pedra para a reconstrução da cidade de Lisboa aquando do terramoto de 1755. Em termos administrativos, a Freguesia de Famões, desanexada da Freguesia de Odivelas, foi criada no dia 25 de agosto de 1989 e elevada à categoria de vila no dia 19 de abril de 2001. Em 2013, por força da Reforma administrativa do Poder Local, esta Freguesia foi agregada à da Pontinha, passando a designar-se por União das Freguesias da Pontinha e de Famões. O seu orago é a Nossa Senhora do Rosário.
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Entidades

Exposição «Os Túmulos de D. Dinis e do Infante- Um Novo Olhar»

Exposição patente na Sala António Lino.
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Eventos
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Largo Vieira Caldas

Caneças


Moinho da Laureana

219320800

Famões


Centro de Exposições de Odivelas

219320800

Odivelas


Largo D. Dinis

Odivelas


Sociedade Musical Odivelense

219310231

Odivelas


Conservatório de Música D. Dinis

219375774

Póvoa de Santo Adrião


Sociedade Musical e Desportiva de Caneças

219800214

Caneças


Casa da Cultura de Caneças

Caneças


Piscinas Municipais de Odivelas

219320765

Odivelas


Pavilhão Multiusos de Odivelas

219320990

Odivelas


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