O edifício do século XIX, onde funciona a BMDD, integrava uma quinta com 43 hectares, conhecida por Quinta de Nossa Senhora do Monte do Carmo. Situada no núcleo histórico da cidade de Odivelas, próxima do Convento de São Dinis – atual Instituto de Odivelas –, foi adquirida, no último quartel do século XIX, por um beirão, José Rodrigues Mendes. A neta do proprietário, Luísa Vilarinho, (d)escreve como era Uma Casa de Férias em Finais do Séc. XIX (SPB Editores e Livreiros, Lda., 1998), através de uma “viagem” pelo interior da casa: desde a capela em honra de Nossa Senhora do Monte do Carmo, passando pelas salas de estar (a sala rosa, onde a proprietária despachava a correspondência; a sala do piano; a sala azul, que acolhia as visitas; a sala Bordallo, pela coleção ali existente), até à copa e à cozinha. Por toda a extensão da quinta surgiam as nascentes, os pomares, o jardim que fazia ligação às capoeiras, o mirante do lago, onde as crianças da quinta brincavam. Os tempos mudaram e os lugares também – hoje o local é ocupado por uma pista de desportos radicais e pela Piscina Municipal. Após um incêndio em 1992, o edifício é recuperado pela Câmara Municipal de Loures, com o intuito de o transformar num espaço público de cultura e educação. Assim, a 22 de novembro de 1997, é inaugurada a Biblioteca. A partir de setembro de 1999, passa a fazer parte do património cultural do Município de Odivelas. Situa-se no núcleo histórico da Cidade de Odivelas, próxima do Mosteiro de S. Dinis - atual Instituto de Odivelas. Integra desde fevereiro de 2000, a Rede de Leitura Pública. Tem uma área útil de 1620 m2, e conta com vários espaços, cada um com uma funcionalidade específica dirigida a públicos distintos. Os utilizadores desta Biblioteca encontram aqui um lugar agradável e calmo, onde podem visitar exposições, usufruir das salas de leitura e dos programas de animação cultural de promoção do livro, realizados diariamente pelo grupo de animação residente. Esta jovem e moderna Biblioteca defende os seguintes objetivos: - Promover e desenvolver hábitos de leitura apoiados em projetos de animação cultural diversificados, tendo em consideração o perfil dos utilizadores; - Satisfazer as necessidades e expetativas dos utilizadores tendo em vista a otimização dos recursos de informação e comunicação. Horário de funcionamento Inverno (16 de setembro a 14 de junho) Serviço de Empréstimo:De 3ª a 6ª feira - Das 09h30 às 18h45 | Sábado - Das 09h30 às 16h45 Salas de leitura infantil, juvenil/multimédia e adultos:De 3ª a 6ª feira - Das 09h30 às 18h45 | Sábado - Das 09h30 às 16h45 Biblioteca Fora d'Hor@s:De 2ª a Sábado - Das 09h30 às 23h00 Verão (15 de junho a 15 de setembro) Serviço de Empréstimo:De 3ª a 6ª feira - Das 09h30 às 18h45 | Sábado - Das 09h30 às 14h45 Salas de leitura infantil, juvenil/multimédia e adultos:De 3ª a 6ª feira - Das 09h30 às 18h45 | Sábado - Das 09h30 às 14h45 Biblioteca Fora d'Hor@s:De 2ª a a 6ª feira - Das 09h30 às 23h00 | Sábado - Das 9h30 às 23h00Mês de agosto: De 2ª a 6ª feira - Das 09h30 às 19h00 | Sábado - Das 9h30 às 15h00 Todas as bibliotecas encerram ao público de 15 a 31 de agosto para manutenção dos espaços.
A Revolução Industrial em fins do séc. XIX e a consequente necessidade de mão-de-obra provocou a vinda para Lisboa de muitas famílias originárias do interior norte e sul de Portugal. Este movimento populacional e a não existência de condições de alojamento, provocou a imperiosa necessidade de constriur habitações.Para dar resposta a esta nova realidade foram construídas em toda a área da Grande Lisboa, várias vilas operárias - habitação social - bairros de casas quase sempre edificados segundo a mesma tipologia. Em Olival Basto foram edificadas cinco vilas operárias, das quais quatro ainda mantêm algumas das suas características: a Vila Carinhas, Vila Gordicho, a Vila Nova de Carriche a e Vila Amália. Esta última, a maior das vilas operárias de Olival Basto, tem vinte e duas habitações, todas de piso térreo e com telheiro à entrada, elemento distintivo das demais. Foi nesta vila que se instalou a primeira escola desta povoação.
O Jardim do Largo Vieira Caldas data do séc. XIX. Situado nesse período nos limites da povoação era denominado pelo povo de “Rossio”. É com a construção do Coreto em 1909 que se assume como o “centro” da Vila. A construção do Coreto teve como objetivo a exibição, num lugar público, da Banda da Sociedade Musical de Caneças.
Antigo Mercado de Caneças, agora transformado e espaço cultural para apoio a exposições, fórum, debates e outros eventos e como espaço de ensaio do Rancho Folclórico.