Os órgãos representativos da freguesia são a assembleia de freguesia e a junta de freguesia. A assembleia de freguesia é o órgão deliberativo e a junta de freguesia é o órgão executivo.
Serviços Junta de Freguesia:
– Emissão de atestados;
– Autenticação de cópias;
– Recepção de reclamações;
– Inscrição para iniciativas organizadas pela Junta de Freguesia;
– Recenseamento eleitoral.
SEDE
De 2.ª a 6.ª, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 (3.ª até às 18h30)
LICENCIAMENTOS
De 2.ª a 6.ª das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 16h00
TESOURARIA
De 2.ª a 6.ª das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 16h00
Encerra aos fins de semana
Delegação da Junta na Arroja
Travessa das Açucenas, n.º 7
Tel.: 21 931 90 00
Horário de Atendimento
De 2.ª a 6.ª, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00
Encerra aos fins de semana
Delegação da Junta nas Patameiras
Rua da Paiã, 19 – D
Tel – 21 931 90 00
Horário de Atendimento
De 2.ª a 6.ª, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00
Gabinete de Assuntos Sociais
Rua Alfredo Roque Gameiro 18-B
Tel – 21 931 90 00
Horário de Atendimento
De 2.ª a 6.ª, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30
Todos os serviços encerram aos fins de semana
Caracterização
Sede do Concelho, a Freguesia de Odivelas, com uma área de 5,04 km2, faz fronteira com as freguesias da Ramada, de Famões, da Pontinha, da Póvoa de Sto. Adrião, do Olival Basto e com o Concelho de Lisboa.
Durante muitos anos Odivelas foi uma zona predominantemente rural. Situada às portas de Lisboa, esta terra era procurada para descanso e lazer dos reis, de rainhas e de altas personalidades.
Entre 1940 e 1981, Odivelas regista o maior crescimento populacional. Esta época ficou marcada pela vinda de famílias do interior para a capital, à procura de melhores condições de vida, muitas delas para trabalhar na construção da Ponte 25 de abril, da Cidade Universitária e outras obras de vulto.
Segundo o Censo de 1940, existiam 3 696 habitantes. Em 1950 - 6 772, em 1960 - 27 423, subindo para 51 395 em 1970 e atingindo os 84 624 habitantes no Censo de 1981.
A criação das freguesias de Pontinha, em 1985 e de Famões e Ramada, em 1989, provocam a redução do território desta freguesia, fazendo cair, naturalmente, o número de habitantes, que segundo o Censo de 1991, era de 53 531. Atualmente, e com dados mais recentes (Censos de 2011), existem 59 559 habitantes.
A Freguesia de Odivelas tem hoje características urbanas, registando a maior densidade populacional do Concelho (11.794 habitantes/km2).
História
No Convento do Carmo existe uma lápide que foi levada, em 1870, de Odivelas, pelo Arquiteto Possidónio da Silva. Essa inscrição é um documento precioso, para esta freguesia e a prova da sua antiguidade. Nela se pode constatar que o primeiro pároco desta igreja foi João Ramires, o qual faleceu no ano de 1183, da era de Cristo. A inscrição está em latim e datada da era de César, que nós já revertemos, aqui, para a de Cristo.
O arquiteto Gustavo Marques, que descobriu esta lápide, é de opinião que o padre João Ramires terá sido um dos guerreiros que veio com D. Afonso Henriques em 1147, para conquistar Lisboa. Se assim for, Odivelas terá oito séculos de história.
A estrutura do povoado medieval ainda hoje está perfeitamente visível. Duas ruas o constituíam - partindo da igreja, na Rua Direita, hoje Rua Guilherme Gomes Fernandes, vinha encontrar-se com a Rua Esquerda, hoje Rua Alberto Monteiro, no Cruzeiro.
Em frente à Igreja, fechavam o circuito. O povoado desenvolveu-se em torno da Matriz e terá crescido, posteriormente, em direção ao Mosteiro de S. Dinis, junto do qual se regista um aglomerado de pequenas habitações, testemunho de outras, suas ancestrais.
A atual Igreja Matriz é o resultado de sucessivas reconstruções. No século XVII, sofreu obras que lhe deram a estrutura que tem hoje, reconhecendo-se que recebeu beneficiações e arranjos significativos, no século XVIII.
Na área desta Freguesia houve muitas quintas que, sendo inicialmente de nobres e do clero, mudaram de donos, ao longo dos séculos, até acabarem em lotes de terreno para construção urbana. Confrontado com a povoação, e todas próximas, havia a Quinta de Vale de Flores, que foi do Rei D. Dinis, a Quinta da Memória que, no século XVII era propriedade do Arcebispo de Braga, D. Rodrigo de Moura Teles e a Quinta do Miranda que, no mesmo século, pertencia a D. Gil Vaz Lobo e acabou por ter o nome de Quinta do Mendes, no Século XX.
Além destas, muitas outras existiram, restando-nos hoje a Quinta dos Pombais, onde residem ainda os seus proprietários. É desejável que estas quintas se conservem, pois são um testemunho do nosso passado.
O nome desta terra, ligou-o o povo ao rei Lavrador. É da tradição oral que o monarca saía muitas vezes, à noite, tentando não ser notado, para vir ao seu Real Mosteiro. A Santa Rainha, porém, sempre silenciosa mas atenta, reagiu com sabedoria e discrição. Certa noite, na companhia de suas damas, veio até ao Lumiar e pararam, de archotes acesos, num sítio onde sabiam que o rei costumava passar, a fim de lhe "alumiarem" o caminho. Daí veio o nome de "Lumiar", mas também o nome de "Odivelas" porque Dona Isabel, sempre generosa e condescendente, disse a seu Real Esposo, quando passou junto dela - "Ide vê-las". E, daqui, se formou o nome - Odivelas.
Em relação a estas histórias brejeiras sobre este nosso Rei, nenhum historiador ou cronista nos dá indícios de terem existido fatos que as fundamentem. D. Dinis, sedutor e galanteador como poucos, o que é confirmado pelas suas "cantigas de amigo", manteve relações amorosas com várias "damas da nobreza" e os seus nomes e famílias são referidos nos documentos e nos textos dos historiadores, mas nenhuma dessas senhoras viveu em Odivelas.
Os linguistas justificam doutra forma o nome desta cidade, dizendo que veio do árabe "uadi-bélaa". Esta expressão, traduzida para português, significa "rio da Ola", ou rio do remoinho, em linguagem mais simples.
Quanto à sua evolução administrativa, a Freguesia de Odivelas, antes de 1852, pertencia ao 4º. Bairro de Lisboa, passando de seguida ao Concelho de Belém. Com a extinção deste, Odivelas fica anexada à Freguesia da Póvoa de Santo Adrião de 28 de julho a outubro de 1886.
Odivelas foi elevada a vila a 3 de abril de 1964 e a cidade em 13 de julho de 1990. É sede de concelho desde novembro de 1998.
O seu orago é o Santíssimo Nome de Jesus.
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